Desde a última quinta-feira (24/09), quando o Governo do Estado anunciou medidas mais restritivas para o funcionamento de bares, balneários e flutuantes e a data de retorno às aulas do Ensino Fundamental, as reivindicação das categorias entraram em atrito. Enquanto os artistas e empresários protestam pelo direito de exercer a procissão em atividades de lazer, um grupo de professores afirma deflagrar greve em nome da categoria para não retornar às aulas presenciais no próximo dia 30, quarta-feira.
No atual cenário, o Estado decidiu por aumentar a fiscalização e reduzir os horários de bares. Casas de festas não podem funcionar e balneários devem permanecer fechados por 30 dias. Tudo isso está sendo feito para evitar o aumento de casos de COVID-19. A investigação epidemiológica mostra que são esses os espaços que tem ajudado a aumentar o número de casos.
Em paralelo, o governador do Amazonas, Wilson Lima, afirmou que não vai permitir que as baladas permaneçam abertas e as escolas fechadas. Desagradando um grupo de professores da Assprom Sindical que, em um vídeo que circula na internet, 15 pessoas afirmam deflagrar greve contra o retorno das aulas.
O Governo do Estado tem um dilema. A quem atender? Os empresários e artistas que trabalham com entretenimento e querem a autorização para trabalhar nas festas? Ou os professores que não querem trabalhar no retorno às aulas na rede pública estadual?