O Governo do Amazonas reuniu-se com representante da empresa Codex, nesta segunda-feira (23), com objetivo de conhecer a plataforma digital para possível mapeamento do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) no Amazonas.
No encontro, os representantes da empresa realizaram uma apresentação do ZEE Digital, uma plataforma que apresenta toda base de dados disponível, para uso do setor público, produtivo e sociedade.
A ferramenta tem a função de mapeamento, diálogo social, uso de dados oficiais, elaboração de indicadores consolidados, que tenham representatividade para o estado.
O secretário executivo da Indústria, Jhones Lima, destaca que a reunião envolveu todos os setores de interesse para os avanços do ZEE no Amazonas.
“Essa reunião é para fazer uma avaliação comparativa com a prática que foi adotada em outros estados e, com isso, avaliar o potencial de afinar mais o nosso planejamento, do ponto de vista da celeridade na execução e custos. O Zoneamento Ecológico-Econômico é essencial para continuidade das atividades, principalmente, relacionadas ao setor primário”, disse.
O Zoneamento Ecológico-Econômico visa proporcionar o desenvolvimento sustentável, por meio da compatibilização do desenvolvimento socioeconômico com a conservação ambiental.
A plataforma virtual já é utilizada, por exemplo, no ZEE do Rio Grande do Sul. Funciona gerando um conjunto de dados significativo, trabalhado para tornar informações geográficas disponíveis para o público.
A partir daí é elaborado um diagnóstico e o mesmo subsidia a elaboração do Zoneamento.
Para a coordenadora do escritório de projeto da Codex, Ana Flávia Prado, a apresentação para a Sedecti é uma oportunidade de entender melhor o planejamento do Governo do Amazonas para os municípios do estado, com relação ao Zoneamento.
“A reunião foi um conhecimento muito grande da realidade do Amazonas, e também troca de experiência. A intenção foi realmente fazer esse benchmarking, para a gente contar um pouquinho o que foi a nossa experiência elaborando o zoneamento do Rio Grande do Sul e também entender o que o estado do Amazonas está pensando para a região daqui”, enfatizou Ana Prado.