Na quarta-feira (29), a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Cristiane Britto, cumpriu agenda no município de Careiro da Várzea (AM) com objetivo de certificar a adesão da cidade ao programa nacional Mães do Brasil. Na missão, que contou com a presença de autoridades, conselheiros tutelares e indígenas na prefeitura municipal, a ministra ressaltou a importância da iniciativa federal.
“É pensando em políticas que valorizem a família brasileira que pretendemos avançar. Estamos cumprindo com a promessa do Governo Federal de chegar às comunidades ribeirinhas, dando visibilidade aos invisibilizados. Nossa missão não acaba nesta viagem. Não iremos deixar ninguém para trás”, afirmou Cristiane Britto.
O prefeito de Careiro da Várzea, Pedro Guedes, agradeceu o incentivo. “É uma honra receber essa comitiva e saber que podemos contar com vocês lá de Brasília”, celebrou.
Mães do Brasil
O programa consiste em uma estratégia de promoção de políticas públicas destinadas à proteção integral da dignidade das mulheres, a fim de ampará-las no exercício da maternidade, desde a concepção até o cuidado com os filhos. O programa e suas iniciativas podem ser implementados por municípios, organizações da sociedade civil e instituições federais.
O Mães do Brasil é composto pelos projetos Espaço Maternidade, Mães Unidas e Recanto. O primeiro tem o objetivo de incentivar gestores públicos e privados a disponibilizarem espaço adequado às servidoras, funcionárias, transeuntes e mães para amamentação, coleta e correto armazenamento do leite materno, para fins de consumo e doação.
Já o Mães Unidas tem por finalidade criar uma rede de apoio local e nacional, além de oferecer o apoio relacional às gestantes e mães por meio do acompanhamento de mães voluntárias – promovendo o fortalecimento de vínculos familiares, a saúde e a cidadania dessas mulheres e crianças. No que se refere ao Recanto, o projeto tem como objetivo fortalecer os vínculos materno-filiais-familiares de mães em contexto de acolhimento social e privação de liberdade, bem como em situação de dependência química, com o propósito de humanizar a execução da pena das mulheres presas e o tratamento das acolhidas.