TSE abre investigação contra Bolsonaro por ataque às urnas

O corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, decidiu na quarta-feira (14) abrir duas investigações contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) por ataques ao sistema eleitoral, dúvidas sobre o resultado das eleições e por suposta concessão de benefícios de forma ilegal durante a campanha. Gonçalves deu um prazo de cinco dias para que os investigados apresentem suas defesas. 

Os pedidos de investigação foram apresentados pela coligação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em um deles, o PT alegou que a concessão ilegal de benefícios financeiros utilizou a máquina pública para otimizar programas sociais, “com o claro intuito de angariar votos e, portanto, influenciar na escolha dos eleitores brasileiros, de modo a ferir a lisura do pleito”. 

No outro, a sigla aponta suposta prática de uso indevido dos meios de comunicação social e abuso de poder político. Nesta, além de Jair Bolsonaro, então candidato à reeleição para o cargo de Presidente da República, e Walter Braga Neto, candidato a vice-presidente, ambos do PL; também são alvos da investigação os filhos do presidente Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP); as deputadas Carla Zambelli (PL-SP) e Bia Kicis (PL-DF), os deputados eleitos Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO); e o senador eleito Magno Pereira Malta (PL-ES).

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