Menezes cobra exoneração de secretário investigado na operação Dente de Marfim

Troca de favores, nomeação de parentes de empresários em secretaria municipal e indícios de pagamentos indevidos ao gestor municipal. Essas foram algumas das irregularidades apontadas pela Polícia Federal (PF) que resultaram na operação Dente de Marfim, deflagrada em Manaus em maio, que tem como alvo agentes públicos da prefeitura da capital amazonense.

Coronel Alfredo Menezes (PL) relembrou o episódio e afirmou que, se a atual gestão municipal fosse séria, já teria exonerado o secretário envolvido nas investigações, que segundo a imprensa local, seria Sabá Reis. A cobrança foi feita nesta terça-feira (4), durante transmissão ao vivo nas redes sociais.

“Se eu fosse o gestor e tivesse um secretário visitado pela Polícia Federal, afastaria o secretário imediatamente para que ele pudesse provar a isenção durante todo esse processo. A cidade de Manaus está esperando que o senhor [prefeito] faça a exenoração desse secretário. Concito aos vereadores que cobrem isso do prefeito para que as investigações possam caminhar de maneira mais isenta possível”, cobrou Menezes.

Na transmissão, o vice-presidente estadual do Partido Liberal (PL) fez questão de declarar que é oposição ao prefeito de Manaus e também ao governo federal. “O atual prefeito fez um acordo com o PL e traiu a nossa confiança na eleição passada. Ele traiu a confiança do presidente Bolsonaro, do presidente regional do PL, Alfredo Nascimento, e da coligação ao apoiar Omar Aziz uma semana antes do pleito”, relembrou.

Menezes fez questão ainda de pedir a população para que cobre transparência da prefeitura sobre a “farra do lixo”, principalmente porque a última licitação feita para o serviço de limpeza urbana ocorreu em 2003 e, de la para cá, são renovados contratos sem licitação.

Na oportunidade, Menezes se solidarizou com os professores da rede municipal de ensino da capital, que tiveram apenas 4,5% de reajuste salarial, e disse que se o prefeito gastasse menos com publicidade e propaganda, conseguiria fazer um reajuste mais expressivo para valorizar os profissionais da educação.

Menezes relembrou ainda o fracasso do programa Asfalta Manaus, que em menos de dois anos e meio já gastou mais de R$ 700 milhões e atingiu menos de 2 mil ruas. Menezes citou, ainda, que inclusive é negado à Câmara Municipal de Manaus transparência em relação às ruas atendidas pelo programa.

O militar da reserva fez questão afirmar que é de direita e sempre vai defender os pilares: Deus, Pátria, Família e Liberdade.

“Quero falar para vocês que, na próxima live, terei como convidado o deputado federal Amom Mandel. Espero vocês na próxima conversa”, disse.

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