A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), apresentou o balanço o balanço dos sete anos do programa “Pé Diabético”, bem como o número geral de atendimentos na rede estadual de saúde. O atendimento a esses usuários é realizado na Policlínica Codajás, juntamente com a Associação Sustentabilidade, Empreendedorismo e Gestão em Saúde do Amazonas (Segeam) e em outras quatro policlínicas.
O programa Pé Diabético e Egressos, oferece tratamento de lesões decorrentes do Diabetes e é oferecido pela SES-AM, em parceria com a Associação Segeam. Durante esses sete anos, o programa alcançou a marca de 273.258 atendimentos, nas cinco policlínicas da rede estadual de saúde.
Só na Policlínica Codajás, o programa recebeu, de 2017 até maio deste ano, 56.195 usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) no Ambulatório de Lesões, um grande marco na saúde pública, segundo o diretor-geral da unidade, Ráiner Figueiredo.
“É muito gratificante para nós da gestão, quanto para área assistencial chegar a estes números tão expressivo de atendimentos e isso é graças à parceria do Governo do Amazonas e Segeam, que conseguimos entregar este Sus mais digno para toda a população, com atendimento especializado, conseguindo minimizar o impacto da doença na vida dessas pessoas”, ressaltou Figueiredo.
Os usuários que utilizam o programa, são pessoas com diabetes mellitus, que chegam à unidade com lesões, que já passaram em alguma Unidade Básica de Saúde (UBS), para realização de curativos de cicatrização do local lesionado.
A aposentada Elciney Maria Pinheiro, 67 anos, conta que há oito meses chegou na policlínica, após percorrer vários lugares em busca da cura para uma lesão no pé.
“Agradeço toda equipe do programa, pois estou quase de alta e com a lesão bem fechada. Agora é cuidar da alimentação para que não se prolongue esses problemas de saúde. Aqui tive o melhor atendimento, estou muito feliz”, ressaltou a aposentada.
Na unidade também funciona o único Ambulatório de Egressos do programa, que já realizou 37.341 atendimentos de pacientes que receberam alta do Ambulatório de Lesões e passaram a ser acompanhados por uma equipe multidisciplinar formada por angiologista, nutricionista, fisioterapeuta e enfermeiras, que acompanham cada caso para evitar novas lesões graves e melhorar a qualidade de vida dos usuários.
A supervisora do programa Pé Diabético, enfermeira estomaterapeuta da Segeam, Hanna Carvalho, explica que o programa existe para dar qualidade de vida aos usuários do Sus. “Este projeto vem para evitar que usuários fiquem por muito tempo com a lesão sem cuidados e que precisa de uma atenção maior, para isso montamos quatro polos de curativos, em quatro zonas da cidade, para conduzir este paciente da melhor forma, dentro desta rede de cuidados”, disse Hanna.
A assistência prestada nos dois ambulatórios da unidade é fundamental para evitar internações prolongadas na rede pública de saúde ou amputações de membros inferiores, em decorrência do agravamento de lesões em pacientes com diabetes mellitus.
Em números
Na somatória das cinco policlínicas estaduais Zeno Lanzinni (Zona Leste), Danilo Correa (Zona Norte), Codajás (Zona Sul), Gilberto Mestrinho (Centro) e José Lins (Zona Oeste) que possuem o programa Pé Diabético já atenderam desde 2017 até maio de 273.258 pessoas, sendo 235.917 no Ambulatório de Lesões e 37.341 no Ambulatório de Egressos.
Para solicitar o serviço é preciso que o usuário do Sus portador de Diabetes, busque uma UBS, para o primeiro atendimento e avaliação do caso. Após este primeiro ato, o usuário recebe um pedido de encaminhamento para a policlínica mais próxima, onde é inserido dentro dos programas de cuidados do Governo do Amazonas.