Representantes da embaixada francesa e do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) visitaram, nesta quarta-feira (20/11), o equipamento do Governo do Amazonas em apoio à mulher em situação de violência. O encontro reforçou a parceria e mapeou as políticas de prevenção e combate à violência de gênero no estado.
Integrado à Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), a visita ocorreu no Serviço de Apoio Emergencial à Mulher (Sapem) Centro-Sul, localizado na avenida Mário Ypiranga Monteiro, bairro Parque Dez. O serviço oferece acolhimento institucional, atendimento psicossocial e encaminhamentos para os órgãos da rede de proteção 24 horas por dia.
Segundo a secretária titular da Sejusc, Jussara Pedrosa, a visita é uma articulação para uma nova parceria em prol dos direitos da mulher no Amazonas.
Foto: Lincoln Ferreira/Sejusc
“Nós recebemos uma visita dos representantes do UNFPA, como também do Governo Francês, para uma nova parceria junto à política da mulher. É uma forma de preconizar o direito da mulher, a igualdade feminina, assim como é tratado na França. É uma ideia do Governo Francês fazer esta parceria com o Governo do Amazonas para que a mulher também seja prioridade no nosso estado”, enfatizou a secretária.
De acordo com a diplomata francesa, Julie Maraval, o Governo do Amazonas e da França dividem o mesmo valor de preconizar a igualdade de gênero, e, por meio da visita ao equipamento, foi mapeado os serviços para fortalecer essa política no estado.
Foto: Lincoln Ferreira/Sejusc
Segundo Julie, há muito tempo que a França e a UNFPA, juntos com o Estado do Brasil, dividem os mesmos valores de igualdade de gênero, por isso foi pensando esse projeto para apoiar os serviços públicos dos estados de Roraima e Amazonas. “O Estado tem esse sistema bem articulado de assistência para as mulheres e esses são serviços que a França quer fortalecer, pois está dentro das nossas prioridades da diplomacia feminista, igualdade de gênero e respeito”, pontuou Julie.
Ela ainda comentou que este é o primeiro passo para uma ampliação dos serviços na região, e futuramente, no país.
“Esse é um projeto piloto nos estados de Amazonas e Roraima. Daqui vamos extrair estatísticas para ver o que funciona e o que tem que melhorar em termos de políticas públicas. Daqui, com os recursos disponíveis, talvez ampliaremos com os estados parceiros que têm vontade de lutar para a igualdade de gênero”, reforçou a diplomata.