Prefeitura inicia atividades do ‘Janeiro Roxo’ na próxima segunda-feira (3)

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A previsão é visitar mais de mil residências para identificação de novos casos

A Prefeitura de Manaus prepara uma intensa mobilização para o “Janeiro Roxo”, campanha nacional de prevenção e controle da hanseníase.

A campanha começa na próxima segunda-feira (3) com visita em domicílios, selecionados aleatoriamente, nos 12 bairros com maior incidência da doença em Manaus:

• Colônia Antônio Aleixo
• Jorge Teixeira
• Cidade de Deus
• Santa Etelvina
• Novo Aleixo
• Alvorada
• Compensa
• Petrópolis
• Centro
• Cachoeirinha
• Praça 14 de Janeiro
• Japiim

A previsão é que sejam realizadas visitas em 1.106 imóveis.

As entrevista serão por meio de questionário elaborado pelo Ministério da Saúde.

A hanseníase pode levar de 2 a 7 anos para manifestação dos sintomas, a partir da contaminação.

A meta da prefeitura é realizar 42.690 exames de pele para a detecção de hanseníase durante o ano de 2021 na capital.

Já  foram contabilizados 51.567 exames, chegando ao diagnóstico de 100 novos casos da doença.

Registros

Segundo levantamento, este ano houve um aumento de 42,85% de novos casos, em comparação com 2020.

• em 2020, foram 70 novos casos diagnosticados
• em 2021 o número chegou a 100 casos novos

Em 2021, dos 100 casos novos de hanseníase em Manaus, 19,35% já apresentavam sequelas no momento do diagnóstico, representando o índice mais elevado dos últimos 20 anos.

“Como os sintomas da hanseníase não se manifestam de forma imediata, o diagnóstico precoce da doença é fundamental. Em alguns casos, com diagnóstico tardio, o paciente chega ao serviço de saúde já apresentando sequelas irreversíveis. A ação do Janeiro Roxo tem o objetivo de sensibilizar a população sobre os sinais e sintomas da doença, que tem cura, e fortalecer a detecção precoce”, informa a secretária municipal de saúde, Shádia Fraxe.

Doença

A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, causada pelo bacilo de Hansen (Mycobacterium leprae).

A transmissão ocorre quando uma pessoa doente, sem ter iniciado o tratamento, elimina o bacilo por meio de secreções nasais, tosses ou espirros.

Os sintomas podem surgir entre dois e sete anos a partir da contaminação.

Na fase inicial da doença, os sintomas são caracterizados por lesões na pele que causam diminuição ou ausência de sensibilidade ou lesões dormentes.

Em estágios mais avançados pode apresentar edema de mãos e pés, febre, dor na articulação, ressecamento dos olhos, nódulos dolorosos, mal-estar geral, dor ou espessamento dos nervos periféricos, principalmente nos olhos, nas mãos e nos pés, e a diminuição ou perda de força nos músculos, inclusive nas pálpebras.

A transmissão requer um convívio muito próximo e por um tempo muito prolongado.

Por esse motivo é fundamental acompanhar os contatos domiciliares do paciente com hanseníase para um diagnóstico precoce.

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