Amazonas está fora da zona de alerta em internações por Covid-19

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Não vacinados são maioria entre os casos de internação e óbitos

O Amazonas está fora da zona de internações por Covid-19, com 58% dos leitos ocupados, segundo Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O mapeamento da Fiocruz foi divulgado nesta quinta-feira (10).

A análise classifica como fora da zona de alerta os estados e capitais com menos de 60% dos leitos ocupados.

Quando a taxa atinge 60% ou mais e fica abaixo dos 80%, o alerta é considerado intermediário.

Acima de 80%, a situação é considerada de alerta crítico.

Apenas cinco capitais e sete estados são considerados fora da zona de alerta, com menos de 60% dos leitos ocupados.

As capitais:

  • Manaus (58%)
  • Boa Vista (56%)
  • São Luís (55%)
  • Florianópolis (68%)
  • Porto Alegre (56%).

Já os estados são:

  • Amazonas (58%)
  • Roraima (56%)
  • Maranhão (51%)
  • Paraíba (52%)
  • Minas Gerais (42%)
  • Rio de Janeiro (59%)
  • Rio Grande do Sul (57%)

Nove estados e 15 capitais ultrapassaram o patamar de 80% de leitos de terapia intensiva para covid-19 ocupados no Sistema Único de Saúde (SUS).

As nove unidades da federação que apresentam pior situação são:

  • Tocantins (81%)
  • Piauí (87%)
  • Rio Grande do Norte (89%)
  • Pernambuco (88%)
  • Espírito Santo (87%)
  • Mato Grosso do Sul (92%)
  • Mato Grosso (81%)
  • Goiás (80%)
  • Distrito Federal (99%)

As 15 capitais são:

  • Porto Velho (91%)
  • Rio Branco (80%)
  • Palmas (81%)
  • Teresina (taxa não divulgada, mas estimada superior a 83%)
  • Fortaleza (85%)
  • Natal (percentual estimado de 81%)
  • João Pessoa (81%)
  • Maceió (82%)
  • Belo Horizonte (82%)
  • Vitória (89%)
  • Rio de Janeiro (86%)
  • Campo Grande (99%)
  • Cuiabá (81%)
  • Goiânia (91%)
  • Brasília (99%)

Vacinação

A Fiocruz vê com preocupação a disseminação da variante Ômicron para áreas do país que registram baixas coberturas vacinais e menos recursos assistenciais.

“A elevadíssima transmissibilidade da variante Ômicron pode incorrer em demanda expressiva de internações em leitos de UTI, mesmo com uma probabilidade mais baixa de ocorrência de casos graves”, afirma o texto.

Diante disso, as recomendações dos pesquisadores são avançar na vacinação, principalmente de crianças de 5 a 11 anos, além de endurecer medidas como a obrigatoriedade do uso de máscara e a exigência de passaporte vacinal.

A fundação tem reafirmado que pessoas vacinadas até a dose de reforço têm risco reduzido de agravamento da doença.

Mesmo assim, essa possibilidade continua a existir, principalmente, entre pessoas de idade avançada ou com comorbidades.

Dados de autoridades sanitárias locais têm indicado que os não vacinados são maioria entre os casos de internação e óbitos.

Um levantamento divulgado na segunda-feira (7), pelo Instituto de Infectologia Emílio Ribas, mostra que 82% das mortes registradas na unidade nos últimos três meses são de pessoas que não concluíram a vacinação.

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