Amazonas tem o terceiro pior índice de procura por registro de nascimento

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Tjam pede ações das prefeituras para aumentar a procura pelos registros de nascimentos nos cartórios

O Amazonas tem o terceiro  pior índice de procura por registro de nascimento, segundo levantamento de 2019 feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com um índice de 8,61%, o Amazonas fica atrás apenas de Roraima (15,19%) e do Amapá (9,13%).

O alto número de sub-registros – quando a criança não é registrada no mesmo ano do nascimento ou no primeiro trimestre do ano seguinte – é muito comum, principalmente, no interior do Estado.

O objetivo do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM) é reduzir o sub-registro civil a um índice igual ou inferior a 5%.

Para os organismos internacionais, Esse é o patamar ideal para erradicação desse tipo de problema.

Para isso,  a Corregedoria-Geral de Justiça expediu ofícios a todas as prefeituras do Estado indicando ações para incentivar o registro de nascidos vivos.

Uma das medidas sugeridas foi a interligação entre o hospital-sede do município e os Cartórios de Registro Civil.

A Corregedoria-geral de Justiça sugeriu ainda que as prefeituras realizem o controle das crianças nascidas nos hospitais.

Com esses dados, os cartórios podem fazer um cruzamento das informações e realizar uma busca-ativa das criança sem registro.

Também foi solicitado às prefeituras apoio logístico para os cartórios se deslocarem até as comunidades rurais a fim de realizar o registro civil.

Além disso, as prefeituras devem realizar campanhas informativas nas escolas e nas comunidades quanto ao prazo para o registro, gratuidade e localização do cartório.

A Corregedoria também solicitou das prefeituras, o levantamento do número de crianças sem registro matriculadas nas escolas municipais.

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