Justiça pede para Ministério Público investigar cartório candestino na Praça 14

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Também foram acionados o Procon-Am) e a Comissão de Defesa do Consumidor da Aleam

A Corregedoria-Geral de Justiça do Amazonas (CGJ/AM) pediu para o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) investigar a existência de um cartório clandestino no bairro da Praça 14.

A denúncia foi formalizada na semana passada pela Associação de Notários e Registradores do Amazonas (Anoreg-Am).

A Corregedoria de Justiça também pediu providências  à Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado e ao Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-Am).

Segundo a Anoreg-Am, o empreendimento funciona na Rua Ramos Ferreira.

A fachada do local possui uma placa com o termo “Cartório”.

O local promete conseguir certidões de todo o Brasil. Porém, não realiza autenticação de documentos “por não se constituírem Cartório Civil, mas sim Cartório de Registro Público”, afirma o documento da denúncia.

A Associação de Notários e Registradores do Amazonas ressalta que o “empreendimento não guarda qualquer relação com o serviço extrajudicial” e menciona que “além da utilização indevida do nome Cartório, situações como esta induzem a sociedade ao erro.

A Corregedoria-Geral também afirma que o empreendimento não se  trata de um cartório, pois não apresenta registro com CNS (Código de Identificação do Cartório) no Conselho Nacional de Justiça nem na Corregedoria-Geral de Justiça do Amazonas.

Dessa forma, o local não está apto à prática de atos notariais e registrais, nem pode cobrar emolumentos.

A relação dos cartórios habilitados para a prática de atos de registro e notariais está portal do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas no link https://www.tjam.jus.br/index.php/ext-cartorioshttps://www.tjam.jus.br/index.php/ext-cartorios

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