O deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil-MA) recusou o convite para assumir o Ministério das Comunicações. A indicação ocorreu após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no último dia 10 de abril.
A nomeação foi anunciada pela ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. A substituição seria no lugar de Juscelino Filho, que deixou o cargo em meio a investigações.
Pedro Lucas prioriza liderança na Câmara
Em nota oficial, Pedro Lucas afirmou que seguirá como líder do União Brasil na Câmara. Segundo ele, a função permite maior articulação política e apoio ao governo federal.
“Sou líder de um partido plural, com uma bancada diversa e compromissada com o Brasil”, escreveu o parlamentar nas redes sociais.
Decisão estratégica para o União Brasil
O União Brasil é uma das maiores bancadas da Câmara, com 59 deputados. A legenda exerce papel central nas votações de projetos do governo Lula.
Pedro Lucas destacou que sua posição atual favorece o diálogo com diferentes forças políticas. Ele reforçou o compromisso com a estabilidade institucional e o desenvolvimento nacional.
Impacto no cenário político do Norte
A decisão repercute também no Norte do país, especialmente no Amazonas. A região depende de políticas de conectividade e inclusão digital, pautas do Ministério das Comunicações.
Segundo dados do Ministério das Comunicações, o programa Norte Conectado prevê investimentos em infraestrutura de internet na Amazônia Legal.
Com a saída de Juscelino Filho e a recusa de Pedro Lucas, o governo busca novo nome técnico ou político para conduzir essas ações estratégicas.
Relação com o governo Lula permanece
Apesar da recusa, Pedro Lucas reafirmou apoio ao governo. Ele agradeceu o convite e pediu desculpas ao presidente Lula pela decisão.
“Reafirmo minha disposição para o diálogo institucional, sempre em favor do Brasil”, concluiu o deputado.
A escolha do novo ministro será fundamental para manter a governabilidade e avançar em políticas digitais, especialmente em regiões com baixa cobertura, como o Amazonas.
O próximo titular da pasta terá o desafio de ampliar o acesso à internet e integrar programas como o Wi-Fi Brasil e o leilão do 5G.
Enquanto isso, o União Brasil segue como peça-chave na articulação entre o Planalto e o Congresso Nacional.