O governador do Amazonas, Wilson Lima, foi escolhido como o primeiro presidente estadual da União Progressista. A decisão foi tomada nesta terça-feira (23), marcando um novo capítulo na reorganização partidária no Brasil. A União Progressista é a federação formada pelos partidos União Brasil e Progressistas.
No nível municipal, o comando da nova sigla no Amazonas será liderado por Roberto Cidade, presidente da Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM) e aliado político de Lima. A estruturação da federação no estado reflete o fortalecimento da base governista local e sua articulação com o cenário nacional.
União Progressista: nova força política no Brasil
A federação União Progressista foi aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e terá comando unificado pelos próximos quatro anos. Com a junção, a sigla se torna a maior força partidária no Congresso Nacional, considerando o número de parlamentares filiados.
Segundo dados da Câmara dos Deputados, a federação soma mais de 100 deputados federais. A expectativa é que essa estrutura influencie diretamente as eleições de 2026, incluindo disputas majoritárias e proporcionais.
Wilson Lima amplia influência política
Com a presidência estadual da União Progressista, Wilson Lima consolida sua posição como liderança regional com projeção nacional. O governador foi convidado para participar da reunião nacional da federação, marcada para terça-feira (30), em Brasília.
O encontro foi convocado por Antonio Rueda, presidente nacional do União Brasil. A reunião oficializará a criação da federação e definirá diretrizes políticas e eleitorais conjuntas.
Impactos no cenário político do Amazonas
No Amazonas, a formação da União Progressista reorganiza o tabuleiro político. A aliança fortalece a base do governo estadual e amplia a influência sobre as eleições municipais de 2024. Roberto Cidade, aliado de Lima, será o responsável por liderar a sigla na capital e interior.
Com isso, a nova estrutura partidária deve disputar prefeituras estratégicas e ampliar sua presença nas câmaras municipais. A movimentação antecipa articulações para a sucessão estadual em 2026, com Lima elegível para disputar novos cargos.
Federações e o novo modelo partidário
As federações partidárias foram regulamentadas pela Lei nº 14.208/2021. Elas permitem que partidos atuem de forma unificada por pelo menos quatro anos, com estatuto e programa comuns.
Esse modelo busca reduzir a fragmentação partidária e aumentar a governabilidade. A União Progressista é a quarta federação formalizada no país desde a mudança na legislação eleitoral.
